quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

GPS NA CALCINHA!!!


O mundo da localização por GPS não se limita somente aos navegadores veiculares, dispositivos de aventura, smartphones ou rastreadores em carros ou caminhões. Aos poucos, a tecnologia GPS se expande para diversos mercados e aplicações, entre elas a do rastreamento portátil.
Jaquetas, notebooks, coletes salva-vidas e coleiras para cachorros são alguns itens que já possuem rastreamento por GPS, seja para segurança própria, da família ou mesmo para vigilância alheia.
A novidade da vez é a lingerie com GPS. Isso mesmo. Um pequeno dispositivo de recepção GPS é instalado na lingerie, que fornece a localização e visualizada pela internet, na qual o usuário pode acompanhar a movimentação da mulher que estiver sendo rastreada.
“O rastreamento portátil já é utilizado para rastrear pessoas com Alzheimer ou mesmo cachorros. Em conversas com a empresa LindeLucy, surgiu a idéia de acrescentar o rastreador nas lingeries. A idéia evoluiu e surgiu a lingerie com GPS”, explica Theodoros Megalomatidis, da empresa FindMe, desenvolvedora da solução.
O dispositivo pode ser instalado em três locais diferentes da lingerie, de forma discreta e praticamente imperceptível. E a utilização vai depender do casal. Pode ser apenas por segurança ou para os ciumentos que querem saber por onde anda a dona da peça.
A lingerie com GPS foi apresentada na Fenit (Feira Internacional da Indústria Têxtil), que acontece até o dia 20 de junho, em São Paulo. “A procura tem sido muito boa. O estande da LindeLucy está bem localizado e as pessoas ficam curiosas querendo saber mais sobre o produto”, garante Megalomatidis.
Para ter essa tecnologia, o comprador ou a compradora terá que pagar cerca de 4 mil reais, além de uma taxa mensal para ter o serviço de rastreamento. Resta saber se as mulheres vão gostar do presente.
Imagem: Divulgação

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ÁFRICA NA SALA DE AULA


CONnfira a resenha da autoria de José Alexandre da Silva sobre o livro África e Brasil africano, da historiadora Marina de Mello e Souza.

Por José Alexandre da Silva [1]

“África e Brasil Africano” é uma introdução à História da África, que tem a ver com o Brasil, escrita por Marina de Melo e Souza, professora de História da África da Universidade de São Paulo e estudiosa da cultura afro-brasileira. Num contexto em que a Lei 10.639 torna obrigatório o Ensino de História Africana e Afro-brasileira a obra ganha grande importância e vem ajudar a preencher uma lacuna no mercado editorial sobre o assunto. A presença, no processo editorial, do nome de Alberto da Costa e Silva, nosso mais respeitado estudioso de História da África, só vem trazer mais credibilidade à obra em discussão. Um livro que pode servir não apenas para professores e alunos que têm de se debruçar sobre a história dos afro-brasileiros nos bancos escolares, como também para quem quiser saber mais sobre a importância da História da África e da contribuição dos africanos na formação do nosso país.

A escrita do texto, realizada com clareza, é eficazmente concatenada com informações da produção acadêmica sobre o tema, além de trazer conteúdos tirados diretamente de fontes históricas como processos inquisitoriais, relatos de viajantes e processos criminais. Além do aspecto gráfico não deixar a desejar, dando um visual bastante agradável ao texto, o livro é repleto de mapas, fotografias, pinturas e gravuras criteriosamente referenciados ao final da obra. Outro recurso utilizado são as notas de rodapé, dando o significado de alguns termos específicos que poderiam confundir o jovem leitor. Já os boxes separados dos textos inserem descrições e comentários pertinentes que podem ser saboreados no momento em que o leitor melhor aprouver. O livro também vem acompanhado de um manual de exercícios com o objetivo de facilitar o trabalho do professor em sala de aula e a assimilação dos estudantes.

Como pontua a autora, “Abordar conteúdos que trazem para a sala de aula a história da África e do Brasil africano é fazer cumprir nossos grandes objetivos como educadores: levar à reflexão sobre a discriminação racial, valorizar a diversidade étnica, gerar debate, estimular valores e comportamentos de respeito, solidariedade e tolerância (…) levantar a bandeira de combate ao racismo e às discriminações que atingem em particular, a população negra, afro-brasileira e afro-descendente.” No afã de realizar tais objetivos a obra vai ser dividida em seis capítulos: 1) A África e seus habitantes, 2) Sociedades africanas, 3) Comércio de escravos e escravidão, 4) os africanos e seus descentes no Brasil, 5) O negro na sociedade brasileira contemporânea e 6) A África depois do tráfico de escravos.

No primeiro capítulo do livro, a autora vai descrever os aspectos geográficos do continente africano enfatizando a importância dos rios ao redor dos quais surgiram as primeiras sociedades complexas. No segundo capítulo, vai ser trabalhado a assunto de como se dividiam as sociedades africanas, das mais simples às mais complexas, seguido de uma breve descrição dos principais reinos. Nesse ponto fica marcado no texto a importância que tinham os chefes nessas sociedades, desde os chefes de família até os das aldeias e dos reinos e confederações. A autora também dá destaque a um aspecto de suma importância na constituição das sociedades africanas, o sobrenatural. Vejamos: “(…) nas sociedades africanas (…) toda a vida na terra estava ligada ao além, dimensões que só especialistas, ritos e objetos sacralizados podiam atingir”.[2]

O terceiro capítulo é um ponto alto da obra, uma vez que a autora vai dissecar como funcionava a escravidão no continente africano, antes e depois da chegada dos europeus, como esses teceram relações com os chefes locais para conseguir cativos, como esses eram capturados, transportados e comercializados. Segue também um conceito apropriado do termo escravidão: “(…) situação na qual a pessoa não pode transitar livremente nem pode escolher o que vai fazer (…) pode ser castigada fisicamente e vendida caso seu senhor ache necessário; (…) não é visto como membro completo da sociedade em que vive, mas como ser inferior e sem direitos (…)”.[3]

Já no quarto capítulo, amparada na brilhante produção acadêmica sobre escravidão no Brasil desde a década 1980 até nossos dias, a autora vai expor de forma agradável, porém rigorosa, as principais regiões fornecedoras de africanos escravizados para a colônia portuguesa, como esses se integraram ao seu novo mundo, como se relacionaram com seus senhores e também companheiros de destino mesmo esses não sendo nada conhecidos. Tendo que aprender uma nova língua, resistindo através da rebeldia, matando o senhor ou o feitor e se aquilombando, implementando formas veladas de resistência, mas não menos valorosas quanto às já citadas, tecendo laços de família e de compadrio, criando novas formas de expressão religiosa e de arte. Enfim, longo foi o caminho dos escravos até a liberdade.

No quinto capítulo, Marina de Melo e Souza vai construir uma imagem bastante acurada sobre o negro na atual sociedade brasileira. Vale apontar aqui a superação da idéia de raça, a contribuição dos africanos nas artes plásticas, na religião e na música. Também é importante frisar a visão da autora sobre as ações afirmativas que recentemente vêm sendo implantadas na sociedade brasileira: “(…) a garantia do acesso a posições às quais os afro-brasileiros estiveram sistematicamente excluídos é um começo na conquista de condições mais igualitárias para o desenvolvimento de todas as pessoas, independente de suas origens étnicas ou sociais”.[4]

O sexto e último capítulo trata da ocupação colonial do continente africano que veio a acontecer depois da extinção do tráfico atlântico num momento em que a importação de mão de obra já não era o que mais interessava às principais potências européias, mas sim a ocupação e domínio de um continente quase desconhecido e cheio de riquezas a oferecer na forma de matéria prima barata ao mundo industrial. A descolonização do continente, depois da segunda metade do século XX, abriu espaço para guerras fratricidas de luta pelo poder que deixaram suas marcas até os dias de hoje. Para completar o quadro, temos o surgimento do vírus HIV que veio como um flagelo para o continente que tenta se recompor. Para a autora, “(…) o grande desafio das sociedades africanas é manter o respeito à pluralidade e à diferença sem se fechar para as novidades que podem trazer benefícios às pessoas”.[5]

Mesmo nesse texto de valor, podemos perceber que a autora não consegue fugir, em pontos bem específicos, de formulações que já presenciamos de longa data nos manuais escolares e revelam nossa perspectiva – ainda – mais européia que africana. A observação e crítica de tais formulações são feitas por Anderson Ribeiro Oliva no momento em que analisa a produção de SCHMIDT.[6] Vejamos “(…) o continente é retratado hora como um obstáculo a ser superado para atingir o lucrativo mercado de especiarias do Oriente, ora como uma fonte de riquezas naturais, – ouro, marfim – ou de oferta de mão de obra – escravos”[7]. Acreditamos que no caso da obra aqui resenhada tais observações também podem ser adotadas guardadas as devidas proporções.

O europeu, primeiramente o português, aparece como sujeito que contornou o continente que nesse momento aparece descrito como uma barreira. Barreira essa que vai sendo superada em cada momento histórico que determinado ponto é alcançado. Assim, o Cabo do Bojador é contornado em 1434, em 1445 é construída a primeira fortaleza que servia de base para o comércio com os povos locais e em “Bartolomeu Dias chegou ao extremo Sul do continente em 1489, e Vasco da Gama contornou a África e foi até a Índia em 1498”. [8] Nesse sentido, os fatos históricos e suas datas verificáveis, reforçam a construção da imagem do continente africano como obstáculo. Mas também é construída a imagem da África como fonte de riquezas, “Os centros de ação dos mercadores europeus na costa atlântica da África foram as regiões dos rios Senegal e Gâmbia, onde compravam escravos; da região do forte da Mina, onde os acãs comerciavam ouro com os portugueses; do golfo do Benim (…)”.[9]

Também no que se refere ao domínio colonial do século XIX, Marina de Melo e Souza, explica esse fenômeno amparada em duas ordens de argumento. Primeiro o de ordem econômica, contemplado nos benefícios comerciais da compra de matérias primas a baixos preços para o abastecimento das indústrias; segundo, o de ordem religiosa e civilizatória, de acordo com o qual a evangelização cristã e o modelo de vida ocidental eram grandes benefícios levados aos africanos. Argumentações plausíveis e que também nos são conhecidas de longa data, porém, não levam em consideração o papel dos próprios povos africanos nesse processo em que não apenas foram dominados, mas que seus territórios foram ocupados militarmente. Nesse sentido, um panorama diferente nos é apresentado por Ana Mónica Lopez e Luiz Arnaut,[10] noutro livro introdutório sobre História da África, que leva em consideração a participação dos africanos nesse processo, amparados num viés interpretativo denominado ‘teoria da dimensão africana’.

O argumento dos dois autores segue na linha de que a conquista e ocupação militar do continente africano se deu e foi acelerada pela resistência que os europeus encontraram dos africanos no que se referia às relações comerciais vantajosas. Assim, o que não era conseguido pela diplomacia ou pelos comerciantes, o era pela força das armas de fogo e maior efetivo militar. A manutenção de tal estado de coisas exigiu a ocupação por meio de soldados e organismos burocráticos que em muitos casos também incorporaram os chefes locais. Esses, em muitos casos, eram cooptados pela dominação colonial e já em outros continuavam resistindo ao lado de seu povo, mesmo que de forma velada.[11]

Acreditamos que África e Brasil africano merece ser lido, utilizado nas salas de aula e também que os professores estão aptos para incorporar as críticas acima tanto quanto fazer as suas próprias com o objetivo de melhor aproveitar o material. Mesmo já se tendo decorrido dois anos da data de sua publicação, podemos ter a certeza de que esse livro é uma contribuição literária importante para um país que durante muito tempo tentou mascarar, ocultar ou esquecer suas origens. Importância que foi reconhecida na versão de número 49 do Prêmio Jabuti, em 2007, o de maior tradição no meio literário, quando a obra aqui resenhada foi a primeira colocada na categoria Didático e Paradidático de Ensino Fundamental ou Médio.


PARA REFLETIR


"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossivel atender às suas demandas, satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser

autêntico e verdadeiro..."DALAI LAMA

10 Ensinamentos1. Não obedeça a ordens, exceto àquelas que venham de dentro;2. O único Deus é a própria vida;3. A verdade está dentro, não a procure em nenhum outro lugar;4. O amor é a oração;5. O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização;6. A vida é aqui e agora;7. Viva completamente acordado;8. Não nade, flutue;9. Morra a cada momento para que você possa se renovar a cada momento;10. Pare de buscar. O que é, é: pare e veja.OSHO

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

COMO OS OUTROS PAÍSES COMEMORAM O NATAL?


Itália BRUXA SOLTA - Buon Natale!Na terra da pizza, Papai Noel tem uma rival de peso. É a Befana, uma velha com cara de bruxa, que visita as casas no dia 5 de janeiro, deixando doces para as boas crianças e um carvão para as más. Sua generosidade seria fruto de arrependimento: ela teria negado abrigo e comida aos Reis Magos, quando eles seguiam para visitar Jesus, e agora tentaria reparar o mal que fezFrançaPAZ À FRANCESA - Joyeux Noel!Os franceses têm uma tradição natalina meio esquisita, mas edificante. É que, no dia 25 de dezembro, muita gente pratica a chamada reconciliação do Natal: a pessoa vai até a casa de um inimigo para fazer as pazes com ele. Deve ser bem chato passar a ceia de Natal com um desafeto, mas que é uma bela atitude, isso ninguém pode negar ÁustriaO ANTIPAPAI NOEL - Fröhliche Weihnachten!Natal é sinônimo de festa e presentes? Pois, na Áustria, o buraco é mais embaixo. Conhecidos por sua sisudez, no dia 5 de dezembro, os austríacos celebram a existência do Krampus, espécie de demônio que puniria as crianças más. Na data, as pessoas saem às ruas fantasiadas como o tal capeta, batendo umas nas outras com uma vara, a arma do bicho HolandaAJUDANTE POLÊMICO - Vrolijk Kerstfeest!Na Holanda, rola uma tradição polêmica: a festa do Zwarte Piet ("Pedro Preto", em português). Ele seria o ajudante negro do Papai Noel, sendo representado por pessoas com a cara pintada de preto, lábios de vermelho e peruca black power, que desfilam no dia 5 de dezembro. O costume é acusado de ter caráter essencialmente racista Catalunha (Espanha)COCÔ DE NATAL - Bom Nadal (em catalão)!Em algumas cidades da Catalunha, persiste uma das mais esquisitas tradições natalinas do planeta, o Caga Tió ("Tronco Cagão", em uma tradução aproximada). Modo de usar: pega-se um tronco oco e enche-se de doces durante todo o mês de dezembro; no dia 25, o tronco deve ser espancado com pedaços de pau, para que ele devolva o que "comeu"País de GalesÉGUA INTROMETIDA - Nadolig Llawen (em galês)!Antes de o cristianismo se difundir pela Europa, em dezembro rolavam festas pagãs para celebrar o inverno. Uma delas, viva até hoje, é a da Mari Lwyd, que ocorre no último dia do ano em certos locais do País de Gales. As pessoas saem pelas ruas carregando a tal Mari, um boneco com a caveira de uma égua como cabeça, e tentam invadir casas e pubs LetôniaA ÁRVORE SOMOS NOZES - Prieci’gus Ziemsve’tkus!Neste país dos Bálcãs, Papai Noel e as renas trabalham duro em dezembro. A tradição por lá manda que o Bom Velhinho traga presentes para crianças durante 12 dias seguidos! Mas o jingle bells na Letônia é famoso mesmo por outra razão: é de lá o primeiro registro sobre a montagem de uma árvore de Natal, que rolou na praça de Riva, capital do país, em 1510 Estados UnidosLAREIRA FRIA - Merry Christmas!No cinema, a festa de Natal americana sempre tem presentes, um pinheiro decorado e, claro, uma lareira acesa. Só que milhões de lares no país não possuem um fogo amigo na sala. Por isso, uma emissora de TV criou um solução televisiva: uma transmissão de 24 horas, sem parar, de uma lareira queimando! A fogueirinha bizarra já rola há mais de 40 anosNATAL DAS MINORIASVeja como é a festa em países onde predominam outras religiões que não o cristianismoCHINA - Sheng Tan Kuai Loh! (em mandarim)Os cristãos decoram sua casa com lanternas de papel, flores e árvores de Natal. E as crianças também penduram meias para os presentes do Papai Noel. O Bom Velhinho é chamado de Dun Lhe dao Ren, que significa "Velho Natal"ÍNDIA - Shub Naya Baras! (em hindi)Os indianos celebram o nascimento de Jesus decorando plantas nativas do país, como a bananeira e a mangueira. Além disso, enfeitam a casa toda com folhas de bananeira, outras plantas e lamparinas feitas de argilaIRAQUE - Idah Saidan Wa Sanah JadidahAs famílias cristãs se reúnem no quintal para ouvir histórias da natividade de Jesus. Depois, queima-se uma pilha de espinhos secos. Segundo a crença, a forma como o fogo queima indica como será o futuro daquela família

MUITO INTERESSANTE



Escondido entre Zâmbia,Tanzânia e Moçambique, o Malauí é um país ruralcom15 milhões de habitantes. A três horas de carro da capital Lilongwe, a vila de Wimbe vê um garoto de 14 anos juntando entulho e madeira perto de casa. Até aí, novidade nenhuma para os moradores. A aparente brincadeira fica séria quando, dois meses depois, o menino ergue uma torre de cinco metros de altura. Roda de bicicleta, peças de trator e canos de plástico se conectam no alto da estrutura e, de repente, o vento gira as pás. Ele conecta um fio, e uma lâmpada é acesa. O menino acaba de criar eletricidade.
O menino e a importância de suas descobertas cresceram. William Kamkwamba, agora com 22 anos, já foi convidado para talk shows, deu palestras no Fórum Econômico Mundial, tem site oficial, uma autobiografia - The Boy Who Harnessed the Wind (O Menino que Domou o Vento, ainda inédito no Brasil) - e um documentário a caminho. O pontapé de tamanho sucesso se deve a uma junção de miséria, dedicação, senso de oportunidade e uma oferta generosa de lixo.
EM TERMOS DE GERAÇÃO e consumo de energia elétrica, o Malauí é o 138º país do mundo
Uma seca terrível no ano 2000 deixou grande parte da população do Malauí em situação desesperadora. Com as colheitas reduzidas drasticamente, as pessoas começaram a passar fome. "Meus familiares e vizinhos foram forçados a cavar o chão pra achar raízes, cascas de banana ou qualquer outra coisa pra forrar o estômago", diz Kamkwamba. A miséria o impediu de continuar na escola, que exigia a taxa anual de US$ 80. Se seguisse a lógica que vitima muitos rapazes na mesma situação, o destino dele estava definido: "Se você não está na escola, vai virar um fazendeiro. E um fazendeiro não controla a própria vida; ele depende do sol e da chuva, do preço da semente e do fertilizante", diz Kamkwamba.
Para escapar dessa sentença, começou a frequentar uma biblioteca comunitária a 2 km de sua casa. No meio de três estantes com livros doados pelo Reino Unido, EUA, Zâmbia e Zimbábue, Kamkwamba encontrou obras de ciências. Em particular, duas de física. A primeira explicava como funcionam motores e geradores. "Eu não entendia inglês muito bem, então associava palavras e imagens e aprendi física básica." O outro livro se chamava Usando Energia, tinha moinhos na capa e afirmava que eles podiam bombear água e gerar eletricidade. "Bombear um poço significava irrigar, e meu pai podia ter duas colheitas por ano. Nunca mais passaríamos fome! Então decidi construir um daqueles moinhos."

FONTE REVISTA GALILEU

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PESSOAS OUVEM TAMBÉM COM A PELE

Nós ouvimos com os ouvidos, certo? Certo, mas cientistas sabem há anos que também ouvimos com os olhos. Em um importante estudo publicado em 1976, pesquisadores descobriram que as pessoas integram sinais auditivos e visuais, como movimentos da boca e do rosto, quando ouvem uma fala.oEsse estudo, e muitos que se seguiram, levantou essa questão fundamental sobre a percepção da fala: se os humanos podem integrar diferentes sinais sensoriais, eles o fazem por causa da experiência (por verem inúmeros rostos falando com o tempo), ou a evolução os configurou dessa forma?
Um novo estudo que observa um conjunto diferente de sinais sensoriais contribui com um grupo crescente de evidências que sugerem que essa integração é inata. Em artigo publicado na "Nature", Bryan Gick e Donald Derrick, da University of British Columbia, relatam que as pessoas podem ouvir com a pele.
Os pesquisadores fizeram com que os participantes ouvissem sílabas enquanto eram atrelados a um dispositivo que, de forma simultânea, fazia um pequeno sopro de ar na pele da mão ou do pescoço. As sílabas incluíam "pa" e "ta", que produzem um leve sopro da boca quando faladas, e "da" e "ba", que não produzem sopros. Eles descobriram que, quando os ouvintes ouviam "da" ou "ba" enquanto um soprinho de ar atingia sua pele, eles percebiam o som como "ta" ou "pa".
Gick afirmou que as descobertas eram similares àquelas do estudo de 1976, no qual sinais visuais venciam sinais auditivos --os participantes ouviam uma sílaba, mas entendiam outra, porque estavam assistindo a um vídeo de movimentos da boca correspondendo à segunda sílaba. Em seu estudo, disse Gick, sinais de receptores sensoriais na pele também venceram os ouvidos. "Nossa pele faz a audição por nós", disse ele.
Gick observou que seria raro que alguém realmente sentisse um sopro de ar produzido por outra pessoa, embora as pessoas possam ocasionalmente sentir seus próprios sopros. De qualquer forma, disse ele, o estímulo foi muito sutil, "o que sugere que é muito poderoso".
"O que é tão persuasivo em relação a este efeito particular", acrescentou, "é que as pessoas estão pegando essa informação que eles não sabem que estão usando". Isso respalda a ideia de que a integração de diferentes sinais sensoriais é inata.
Gick afirmou que a descoberta também sugeria que outros sinais sensoriais possam funcionar na percepção da fala --que, como colocou ele, "nós somos essas fantásticas máquinas de percepção capazes de absorver todas as informações disponíveis e as integramos perfeitamente".

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ALGUMAS IDÉIAS DE VYGOTSKI


Li um resumo sobre o livro de Marta K. de Oliveira sobre Vygotski:

Para Vygotski a relação do aluno com o mundo não é direta, mas antes mediada por diversos simbolos presentes na cultura humana. Portanto não há um desenvolvimento pronto , embutido dentro das pessoas que as levarão ao aprendizado. É preciso a mediação , o contato com o outro, com o meio social para que haja o desenvolvimento.
Zona de Desenvolvimento proximal é um conceito muito impoortante dentro da obra do autor. Ela pode ser definida como a diferença entre o que a criança já sabe( desenvolvimento real) e o que a criança pode vir saber(potencial)
Outra contribuição vygotskiana de relevo foi a relação que estabelece entre pensamento e linguagem, desenvolvida no seu livro "Pensamento e Linguagem". Entre suas contribuições a esse tema destacam a formação de conceitos, ao qual dedica dois capítulos do referido livro, e a compreensão das funções mentais enquanto sistemas funcionais, sem localização específica no cérebro de grande plasticidade e dinâmica variando ao longo da história da humanidade e do desenvolvimento individual. Concepção essa que foi posteriormente bem desenvolvida e demonstrada do ponto de vista neuropsicológico por seu discípulo e colaborador A. R. Luria.

Como bom marxista que domina os princípios da lógica e dialética pós Hegelsíntese também pode ser encontrado largamente na sua obra. O autor define a síntese não apenas como a soma ou a justaposição de dois ou mais elementos, e sim como a emergência de um produto totalmente novo gerado a partir da interacção entre elementos anteriores. (1770-1831), o conceito de

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

EVITAR O DIVÓRCIO É POSSIVEL


Corrigir a expectativa de felicidade depositada sobre o outro é um dos passos para salvar seu casamento
Segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2009 a taxa de divórcios no Brasil se mostra cinco vezes maior do que em 1980. A instituição aponta a TV como um dos responsáveis por este crescimento espantoso, citando que os casais em telenovelas, quando passam por uma crise, optam pelo divórcio como solução. Mas será que se divorciar é mais fácil que salvar o casamento?
O autor do livro “Castelo de cartas” (Editora Mundo Cristão) defende a possibilidade de salvar um casamento, mesmo em situações extremas – até mesmo quando incluem violência doméstica. Gary Chapman, que é terapeuta e conselheiro matrimonial, identifica em seu livro as 10 questões que levam os casamentos ao fim: irresponsabilidade; excesso de trabalho; parceiros controladores; falta de comunicação; abuso verbal, físico e sexual; infidelidade; alcoolismo e drogas; depressão.
Promessa de felicidadeO psicanalista Ernesto Duvidovich, do
Centro de Estudos Psicanalíticos, que oferece atendimento a preços populares a quem não pode pagar, afirma que são muitos os motivos que levam os relacionamentos ao fim. Mas vê um principal: a promessa de felicidade. “Fazemos um contrato sem saber que um deve ao outro a felicidade. Você tem o encargo de fazer o outro feliz e vice-versa. Isso tende a frustrar as pessoas”.
Além do número de divórcios ter aumentado, Ernesto acredita que eles vão continuar a crescer. “Está ruim e vai piorar, pois o momento que a sociedade vive incentiva cada vez mais a individualidade e a cultura do narcisismo. As pessoas têm dificuldade de fazer renúncias. Negociam muito pouco. ‘Ou é do meu jeito ou é nada’”, exemplifica.
Não espere tudo do outroA independência da mulher também gerou conflitos, com a capacidade dela viver com mais autonomia, diz Ernesto. E isso mudou o modelo de casamento. “Para conseguir manter um casamento é preciso respeitar o outro. Admitir a autonomia. É preciso que cada um tenha seus próprios projetos, aceitar diferenças, fazer renuncias e negociar. E, fundamentalmente, não esperar tudo do outro”, diz ele.
A psicanalista Elizandra Souza diz que, com a mudança do pensamento e do comportamento feminino, o homem se sentiu perdido, pois não estava acostumado e nem esperava tanta mudança. E ela concorda que a forma de se relacionar está individualizada. “As pessoas se preocupam muito mais com si mesmas e com suas realizações do que com a construção de uma relação amorosa e familiar”.
Para ela, muitas vezes, os relacionamentos são constituídos para satisfazer uma necessidade individual, não com o intuito de construir algo. “Depois de esgotada a necessidade, o relacionamento acaba”, completa.
Mas dá para evitar o divórcio repensando seu comportamento. “Quando os dois realmente querem ter uma relação madura, precisam ter consciência de que terão que abrir mão de algumas necessidades individuais em favor do casal”, diz ela.
Fonte IG.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

PROCESSO SELETIVO PEB II -A ODISSÉIA


Mais uma vez estamos as voltas com a maratona de estudos. O professor nunca deixa de estudar, tem sempre que estar atualizado com as diversas tendências pedagógicas além de dominar sua disciplina específica.

Em pedagogia , a muito que se ler:


Paulo Freire - Pedagogia da autonomia onde o autor faz uma crítica ao neoliberalismo como um sistema altamente imobilizador, castrador de sonhos e aspirações e que reduz ao ser humano num ser para o consumo. Não há docência sem discência, professor e aluno se formam , há uma interação constante entre mestre e aprendiz e em meio a esta interação , ambos se transformam. Ensinar exige com que o professor respeite o aluno, respeite seus conhecimentos prévios, compreenda que o aluno tem uma grande bagagem que traz consigo, mesmo que em senso comum e cabe ao professor mediatizar esse encontro com a cultura, fazendo com que o educando transponha esse senso comum para uma teoria científica da realidade.

Há muitas exigências para ser um bom educador.É preciso que esse educador entenda que há sempre o inacabado que ele, professor, o aluno, o mundo, estão sempre a se construir e que essa construção é sempre coletiva .

É preciso que o professor queira bem o aluno. Fundamental o afeto que o professor deve ter em relação ao aprendiz.É preciso respeitar o ser do educando, ter ética.

É preciso lutar pelos direitos da categoria. Não aceitar transformar nosso ofício em um bico, mas valorizá-lo através das lutas e reivindicações por melhores salários e condições de trabalho.

Apreensão da realidade. Como professor tenho que me mover muito bem em meio a minha prática

Alegria e esperança - Envolvimento com a prática educativa , sabidamente política, moral, jamais deve deixar de ser feita sem alegria e esperança.

Convicção de que a mudança é possível. Apesar do discurso neoliberal do fim da história e de nos adaptarmos ao meio nada está acabado o mundo não é ele está sendo.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

POR QUE AS PESSOAS GRITAM?




Achei este texto muito legal e aproveitei para postar no meu blog.


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:“Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”– Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.“Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?” Questionou novamente o pensador.– Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouvisse, retrucou outro discípulo.E o mestre volta a perguntar:“Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.Então ele esclareceu:Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?Elas não gritam.Falam suavemente.E por quê?Porque seus corações estão muito perto.A distância entre elas é pequena.Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.Seus corações se entendem.É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.Por fim, o pensador conclui, dizendo:“Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.”

Autor

DIABETES


O diabetes atinge 11% dos brasileiros, mostra um estudo que traçou o perfil da doença no país e será apresentado hoje no congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em São Paulo.
Este é o levantamento mais recente sobre a prevalência da doença no Brasil --o último foi realizado pela Sociedade Brasileira de Diabetes em 1988 e a prevalência era de 7,6%.
A pesquisa ouviu 1.275 diabéticos, entre 18 e 75 anos, em 11.528 domicílios do país
Fonte - Folha Online

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O EQUILÍBRIO DOS CONTRÁRIOS


Há alguns anos atrás ministrava aulas de História em uma escola pública no período da manhã. Confesso que sempre tive muita dificuldade em acordar cedo.É tanto sono. Mas precisava cumprir com meu dever. Levantei, tomei um banho, escovei os dentes, bebi um pouco de café bem rapidinho e saí.
Cheguei na escola, peguei meu material e subi tranquilamente para a sala de aula Falava sobre um determinado assunto, ao qual não me recordo agora, quando percebi alguns alunos rindo. Fiquei pensando enquanto falava"Será que falei algo errado? Um aluno então levantou-se foi em minha direção e me disse : "Professor o senhor está com a camisa no avesso". As risadas se multiplicavam. Fiquei meio confuso, confesso, e a única frase que me veio a boca foi : Nunca aconteceu isso com vocês? Desci rapidamente e arrumei a camisa.
É interessante como situações como essa nos tiram o chão nos constrangem. Talvez mais a uys que a outros, mas o certo é que o não usual, o que foge a nossa rotina, os contrários de nossa vida, nos deixam muitas vezes sem ação. Há muitos exemplos: O grito que ecoa de meus lábios quando na verdade eu queria sussurar, a raiva que explode de repente quando na verdade eu simplesmente queria comtemporizar.....
A psicologia analitica ensina que dentro de cada um de nós existe uma energia denominada sombra; Sombra é a somatória de tudo aquilo que aconteceu pela metade em nossa vida, retalhos da nossa existência, desejos não realizados, sonhos que não se concretizaram. É preciso então incorporar esses contrários em nosa vivência, é preciso resgatar essa energia para ser nossa parceira, não nossa adversária como muitas vezes acontece com os famosos atos falhos.
Equilibrar nossos contrários é um grande desafio, que poucos conseguem, mas que se levado a cabo com exito certamente nos dará uma personalidade mais rica e feliz

A FORÇA DA CRUZ!!!


Quem participa de uma igreja evangélica sabe muito bem a força que os simbolos do Cristianismo inspiram em seus membros.
Carl Gustav Yung um psicólogo secular registra em um de seus mais belos livros, O homem e seus simbolos a força da simbologia não só religiosa, mas pertencente a vasta cultura humana desde seus primórdios.
A cruz sempre foi um simbolo secular ligada ao fracasso, a maldição, ao erro. Assassinos,degredados,ladrões, eram condenados a morte de cruz.Maldito é todo aquele que morre morte de madeiro(cruz) dizia a Bíblia em um de seus livros no Velho Testamento.
Mas Cristo subverteu essa lógica. Ele, um homem que dava a vida ao invés de tirá-la, que oferecia amor ao invés de roubá-lo, um ser divino que ofereceu-se como sacrifício,sim ele Cristro transformou a cruz de um simbolo maligno em algo que hoje nos faz lembrar em libertação,amor,sacrifício,superação.....
E temos assim, todos a esperança que por mais tenebroso que possa ter csido a nossa vida, e tudo o que fizemos,ELE muda nossa história e nossa imagem .Ele nos transforma em seres humanos dignos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

MULHERES DO FUTURO

da New Scientist

As mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso. Estas mudanças são previstas a partir de extensas provas para documentar que o processo evolutivo ainda atua sobre os humanos.

Os avanços médicos significam que muitas pessoas cujas mortes ocorreriam durante a juventude agora vivem até a terceira idade. Isso leva a uma crença de que a seleção natural não afeta seres humanos e que estes, portanto, pararam de evoluir.

Divulgação
Mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso
Mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso

"Isso é simplesmente falso", disse Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale. Ele afirma que, embora as diferenças na sobrevivência já não possam mais selecionar aqueles com maior aptidão e seus genes, as diferenças na reprodução ainda podem. A questão é se mulheres que têm mais crianças possuem esses traços distintivos, que elas repassariam aos seus descendentes.

Para desvendar a questão, Stearns e seus colegas trabalharam com dados do Framingham Heart Study, que trazia o histórico médico de mais de 14 mil residentes da cidade de Framingham, Massachusetts, desde 1948 --que englobam três gerações em algumas famílias.

Passando adiante

A equipe estudou 2.238 mulheres que haviam passado da menopausa, e então cruzaram os dados com as respectivas vidas reprodutivas. Para este grupo, a equipe de Stearns testou a altura, peso, pressão arterial, colesterol e outras características correlacionadas com o número de crianças a que elas deram à luz. Eles controlaram alterações devido a fatores sociais e culturais, para calcular o quão forte é a seleção natural para moldar estas características fisiológicas.

E é muito, segundo se confirmou. Mulheres mais baixas e gordas tendem a ter mais filhos, em média, do que outras, mais altas e magras. Mulheres cujos colesterol e pressão eram baixos também tinham mais filhos, e --não surpreendentemente-- tiveram seu primeiro na juventude e entraram na menopausa mais tarde. A surpresa foi que estas características foram passadas para suas filhas que, por sua vez, também tiveram mais crianças.

Caso a tendência persista por dez gerações, calcula Stearns, a mulher média em 2409 será 2 cm mais baixa e 1 kg mais pesada do que ela é atualmente. Ela dará à luz o seu primeiro filho cinco meses mais cedo e entrará na menopausa dez meses mais tarde, em relação à média atual.

PRAZER SUSTENTÁVEL


Salvar o planeta pode ser cansativo, mas os benefícios são muitos. Ainda não se convenceu? Então, que tal pensar que sexo também pode ter uma “pegada” ecológica? Pensando nisso, a Caden Enterprises criou um vibrador ecológico: The Earth Angel. O brinquedinho para adultos criado pelos irlandeses é o primeiro com tecnologia “verde”, pois dispensa o uso de pilhas e de energia elétrica.A aparência não é lá grande coisa – está mais para uma “mini-espada Jedi" do que um vibrador -, porém o prazer é garantido com “vibrações intensas”. Pelo menos é o que afirma a fabricante do produto.Ao contrário dos modelos convencionais, para ativar o The Earth Angel é necessário dar corda. O problema é que para cada meia hora de prazer intenso é preciso girar a pequena manivela - que fica na base do vibrador - por quatro minutos. Ah, e a energia gerada dá conta dos diferentes níveis de intensidade.Segundo a Caden, todos os componentes usados para a fabricação do aparelho, e de sua embalagem, foram pensados para impactar o mínimo possível o meio ambiente. E quando o vibrador não tiver mais utilidade, pode ser reciclado
Fonte - superinteressante

domingo, 18 de outubro de 2009

ENXERTO PARA PÊNIS TORTO


Um estudo feito em oito centros brasileiros testou por três anos, com sucesso, um enxerto retirado da mucosa do intestino do porco para tratar doença de Peyronie -caracterizada pela formação de placas fibrosas no pênis, que levam a uma curvatura do órgão na ereção.

Calcula-se que o problema atinja cerca de 8% dos homens com mais de 50 anos, apesar de acometer também jovens. A curvatura varia, mas pode causar dificuldades na relação sexual e chegar a até 90 graus.

O problema pode desaparecer sozinho -o que ocorre em cerca de 15% dos casos, segundo o urologista Sidney Glina, coordenador do estudo. Também podem ser receitados remédios, mas eles nem sempre trazem um bom resultado. Quando há prejuízo à qualidade de vida do paciente, pode ser feita uma cirurgia, indicada para cerca de 30% dos casos.

Há dois tipos de operação: na mais comum e mais simples, reduz-se o lado sadio do pênis para corrigir a curvatura, o que encurta o órgão em cerca de 1 cm a 1,5 cm. Na outra técnica, são colocados enxertos na placa fibrosa -que podem ser de materiais como o pericárdio (revestimento do coração) do boi ou a veia safena do paciente.

O enxerto testado no novo estudo já é usado em outros procedimentos, como para hérnias ou bexiga caída. Após a cirurgia, a curvatura do pênis caiu de 65 graus para dez graus, e quase 90% dos 36 pacientes disseram que a penetração no sexo ficou mais fácil. Ninguém teve o pênis encurtado.

Fonte - Folha de São Paulo


TRANSFORMANDO INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO


Como seria bom se as pessoas conseguissem transformar informação em conhecimento. Com certeza evitariamos muitas tragédias pessoais e coletivas. Ler e compreender não é suficiente. É preciso que aquilo que aprendemos nos ajude a modificar a realidade. Esse é o grande sonho de todo professor.Abaixo um exemplo emocionante ocorrido a alguns anos atrás e que salvou a vida de dezenas de pessoas. Tilly, uma menina inglesa de 10 anos, salvou a vida de cerca de 100 pessoas na ilha de Phuket, na Tailândia, graças a seu professor de geografia, que havia lhe explicado como prever um tsunami, noticia a imprensa britânica neste sábado. Ela foi batizada de o "Anjo da Praia" pelo "The Sun", jornal que publicou a história. "No trimestre passado, o senhor Kearney nos explicou os terremotos e a forma como podem provocar maremotos", explicou Tilly ao "The Sun", o jornal mais vendido da Grã Bretanha, com cerca de 3,5 milhões de exemplares diários. "Estava na praia e a água voltou estranha, havia borbulhas. De repente, o mar começou a recuar. Compreendi o que estava ocorrendo, tive a sensação de que ia haver um tsunami e avisei a minha mãe", explicou a menina, o que permitiu a retirada das pessoas da praia e do hotel vizinho antes que a onda gigante chegasse à costa. Graças à percepção da menina, que estava de férias na Tailândia com seus pais e sua irmã de sete anos de idade, ninguém morreu ou ficou gravemente ferido na praia de Maikhao, segundo o "Sun". Entrevistado pelo jornal, Andrew Kearnay, o professor de Tilly em Oxshott, no condado de Surrey (sul da Inglaterra), confirmou que havia explicado a seus alunos que, a partir do momento que o mar recuasse, haveria 10 minutos para reagir antes da chegada do tsunami.

sábado, 17 de outubro de 2009

INFINITA HIGHWAY


Esta noite sonhei que saindo de um matagal deparei me com um templo religioso majestoso. Era imenso e imponente. Seu nome gravei bem. Era Highway. Tentei entrar, mas não era permitido a ninguém penetrar em seu interior. Lembro-me que ao tentar olhar para o interior do templo por uma janela, vi um jardim de delicias. Era um paraiso. Mas ao mesmo tempo alguém percebeu minha presença e armou um arco para atirar em minhas mãos que seguravam a janela. Desesperado, tentei argumentar, mas percebi que aquelas pessoas começavam a ler meu interior. Só os corajosos podem entrar.....
Acordei. Pesquisando na web a palavra highway eis que me deparo com a tradução de estrada, rota, caminho. E me veio a mente Infinita Highwqy dos Engenheiros do Havai. Penso que nossa caminhada em busca de nosso auto conhecimento, em busca de nós mesmos é de fato o mais importante. Mais que até mesmo o encontro do objetivo é o caminho que nos leva até ele.
Um trecho de Onfinita Highway:

Você me faz correr demais
Os riscos desta highway
Você me faz correr atrás
Do horizonte desta highway
Ninguém por perto, silêncio no deserto
Deserta highway
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar

Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e isto é tudo
É sobretudo a lei
Da infinita highway



segunda-feira, 12 de outubro de 2009


A Canção do Albatroz

Em 1901, Máximo Gorki escreveu este belo poema sentindo o tempo que vivia e do qual se avizinhava poderosa tempestade revolucionária na Rússia heróica de seu tempo. A palavra albatroz (burieviestnik) em russo pode ser traduzida como mensageiro (viéstnik) da tempestade (buria), por ser ele o único animal que sai alegremente a voar e sente-se perfeitamente à vontade em meio a qualquer tormenta. A mensagem é clara: no meio do caos, não devemos temer as tempestades, mas voar com elas e contribuir para que elas transformem efetivamente o mundo!

"Sobre a superfície cinzenta do mar,

O vento reúne

Pesadas nuvens.

Semelhante a um raio negro,

Entre as nuvens e o mar,

Paira orgulhoso o albatroz,

Mensageiro da tempestade.

E ora são as asas tocando as ondas,

Ora é uma flecha rasgando as nuvens,

Ele grita.

E as nuvens escutam a alegria

No ousado grito do pássaro.

Nesse grito - sede de tempestade!

Nesse grito - as nuvens escutam a fúria,

A chama da paixão,

A confiança na Vitória.

As gaivotas gemem diante da tempestade,

Gemem e lançam-se ao mar,

Para lá no fundo esconderem

O pavor da tempestade.

E os mergulhões também gemem.

A eles, mergulhões,

É inacessível a delícia da luta pela vida:

O barulho do trovão os amedronta...

O tolo pingüim, timidamente

Esconde seu corpo obeso entre as rochas...

Apenas o orgulhoso albatroz voa,

Ousado e livre sobre a espuma cinzenta do mar.

Tonitroa o trovão.

As ondas gemem na espuma da fúria.

E discutem com o vento.

Eis que o vento

Abraça uma porção de ondas

Com força e lança-as

Com maldade selvagem nas rochas,

Espalhando-as como a poeira,

Respingando uma noite de esmeraldas.

O albatroz paira a gritar

Como um raio negro,

Rompendo as nuvens como uma flecha,

Levantando espuma com suas asas.

Ei-lo voando rápido como um demônio;

Orgulhoso e negro demônio da tempestade;

Ri das nuvens, soluça de alegria!

Ele - sensível demônio -

Há muito vem escutando

Cansaço na fúria do trovão.

Tem certeza de que as nuvens não escondem,

Não, não escondem...

Uiva o vento... Ribomba o trovão...

Sobre o abismo do mar,

Um monte de nuvens pesadas

Brilham como centelhas.

O mar pega as flechas de relâmpagos

E as apaga em sua voragem.

Parecem cobras de fogo.

Os reflexos desses raios,

Rastejando sobre o mar e desaparecendo.

_ Tempestade!

Breve rebentará a tempestade!

Esse corajoso albatroz

Paira altivo entre os raios

E sobre o mar furiosamente urrando

Então grita o profeta da Vitória:

QUE MAIS FORTE ARREBENTE A TEMPESTADE!"



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

MORAL TAMBÉM SE APRENDE


Desenvolvemos nosso intelecto, nossa sociabilidade, nossos conceitos através da interação com o meio. É um processo de construção que se inicia na mais tenra idade, quando ainda somos bêbes. E assim conforme os anos vão passando construimos idéias, conceitos hipóteses sobre a vida, o mundo, os outros. Piaget chama a isso de Construtivismo, sua teoria que explica o desenvolvimento da criança até se tornar um adulto passando por diversos estágios.
Além da construção de nosso intelecto, temos também a capacidade de construir conceitos morais que vão nortear nossos comportamentos e relação com o mundo ao nosso redor. Muitas vezes acreditamos que moral sejam apenas conceitos que internalizamos através do que aprendemos com nossos pais, nossos professores, as pessoas que respeitamos.
Mas segundo Piaget a moral internalizada é apenas um estágio desse desenvolvimento moral. Para o cientista a três fases da criança em relação a moral: Anomia - Estágio onde não existem limites e deveres . Depois a heteronomia, que é exatamente a internalização de conceitos aprendidos dos mais experientes. Mas segundo Piaget esses estágios são inferiores, pois devemos buscar o terceiro estágio que é a Autonomia, onde a criança não cumpre regras porque internalizou conceitos morais ou porque tem medo de represálias, mas porque aprendeu a construir relações de reciprocidade e de criar contratos e cumpri-los. Precisamos rever nossos conceitos em relação a principios morais que regem nossos filhos e a sociedade em que vivemos. No atual estágio em que estamos, permanecemos internalizando conceitos eobedecendo por medo, ou insegurança. Os seres humanos devem ser autonômos em sua forma de ver o mundo e de administrar seus comportamentos e atitudes. Vivemos numa sociedade infantilizada, seja pela religião , seja pelo Estado e isso é muito prejudicial para o desenvolvimento político, social e espiritual da humanidade.

AMOR É SÍNTESE



Por favor não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise profunda
Quanto mais eu
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor
Amor é sí­ntese
í‰ uma integração de dados
Não há que tirar nem pí´r
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braço
E eu serei perfeito amor.
Mário Quintana

terça-feira, 6 de outubro de 2009

POESIA......- TEU RISO



O TEU RISO
Tira-me o pão, se quiseres, tira-me o ar, mas não me tires o teu riso. Não me tires a rosa, a lança que desfolhas, a água que de súbito brota da tua alegria , a repentina onda de prata que em ti nasce. A minha luta é dura e regresso com os olhos cansados às vezes por ver que a terra não muda, mas ao entrar teu riso sobe ao céu a procurar-me e abre-me todas as portas da vida. Meu amor, nos momentos mais escuros solta o teu riso e se de súbito vires que o meu sangue mancha as pedras da rua, ri, porque o teu riso será para as minhas mãos como uma espada fresca. À beira do mar, no outono, teu riso deve erguer sua cascata de espuma, e na primavera , amor, quero teu riso como a flor que esperava, a flor azul, a rosa da minha pátria sonora. Ri-te da noite, do dia, da lua, ri-te das ruas tortas da ilha, ri-te deste grosseiro rapaz que te ama, mas quando abro os olhos e os fecho, quando meus passos vão, quando voltam meus passos, nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria.

Pablo Neruda

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

BRASIL MANTÉM IDH


São Paulo - O Brasil conquistou mais pontos na nova lista do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2009 e se manteve na categoria de "desenvolvimento humano elevado". Com índice de 0,813, ocupa a 75ª posição e não é mais o lanterna desse grupo de países. Em 2008, o IDH era de 0,807. Na América Latina, permanece atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, México, Venezuela e Panamá.
Publicada hoje com o relatório Ultrapassar Barreiras, Mobilidade e desenvolvimento humanos, a lista deste ano traz uma nova categoria, a de países de IDH muito elevado. Ela agrega nações com índice superior a 0,900 - o IDH máximo é 1. Os três primeiros lugares no IDH são Noruega, Austrália e Islândia. A França, na 8ª posição, voltou a entrar nos 10 primeiros classificados depois de se ausentar do grupo por um ano. Também estão presentes nesse grupo Estados Unidos, Canadá, Suécia, Japão, Finlândia, Dinamarca, Espanha, Reino Unido, Israel, Coreia do Sul, Kuwait e Emirados Árabes.
O IDH é calculado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e serve de indicador para o bem-estar humano. Neste ano, foi ampliado de 179 para 182 países. No entanto, não captura os efeitos da crise econômica mundial, uma vez que os dados internacionalmente comparáveis são apenas de 2007.
Cinco países subiram três ou mais posições no ranking na comparação com a lista anterior: China, Colômbia, França, Peru e Venezuela. Aumentos de renda da população e da esperança média de vida foram os principais fatores. No caso de China, Colômbia e Venezuela, progressos na educação também contribuíram para a melhor colocação. Entre os países de IDH baixo, ocupado por uma maioria de países africanos, as três piores colocações estão Níger, Afeganistão e Serra Leoa.
O Pnud, instituição da Organização das Nações Unidas voltada para o desenvolvimento, calcula o IDH a partir do Produto Interno Bruto per capita, longevidade (expectativa de vida) e educação (índice de analfabetismo e taxa de matrícula dos estudantes). Esses três indicadores têm o mesmo peso no índice, que varia de zero a um. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

MITOS E CONSPIRAÇÕES




Nosso mundo é cheio de lugares extraordinários cercados de mistério e intriga.
Muitos são antigos, outros desapareceram e alguns fazem coisas desaparecerem.
Alguns são tão secretos que tem máxima segurança enquanto outros recebem visitantes de braços abertos.

Área 51
Área 51 é um remoto pedaço de terra em Nevada, EUA. De propriedade do governo Americano, ela é aparentemente utilizada para teste de tecnologia secreta de novas espaçonaves militares.
Alguns acreditam que o aeroporto da superfície é apenas a ponta do iceberg e que sob o deserto há um enorme esconderijo de uma sede de testes secretos. Supostamente, é para lá que são levados os Óvnis e seus ocupantes que caíram na Terra para serem examinados, como os famosos alienígenas de Roswell.
O governo americano não admite ou nega a existência da Área 51. Mas esta é seguramente bem guardada e visitantes não desejados são recebidos por guardas armados e helicópteros.
Apesar de não aparecer em nenhum mapa do governo americano, alguns acreditam na sua existência e ela já foi tema das séries X-Files, Simpsons e do filme Independence Day.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ALEGRIA


Resgatar utopias faz parte do gênero humano. Pouco importa , se dia a dia somos massacrados pela dura realidade do País em que vivemos. Um país onde se valoriza o superficial, o efêmero, a imbecilidade e o descaso dos políticos. Como é bom ouvir a 9ª de Bethoven e poder pelo menos sonhar com um mundo mais humano e inteligente.


A SINFONIA DA UTOPIA

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nos próximos anos deveremos ouvir muito os termos “computação nas Nuvens “, “cloud computing ” e “SaaS – Software-as-a-Service “. O conceito é claro, cada vez mais as informações estarão disponíveis e mais pessoas terão acesso a essas informações, graças à disponibilização de muitos serviços on-line, muitos gratuitamente, e que devem baratear o preço dos computadores, inclusive, aumentando a presença on-line de pequenas empresas e fornecedores de serviços.
O conceito não é novo para quem trabalha com internet, mas ganha cada vez mais destaque com declarações da Google estar trabalhando na sua “computações nas Nuvens”. O termo refere-se à possibilidade de utilizarmos computadores menos potentes que podem se conectar à Web e utilizar todas as ferramentas on-line, seguindo o exemplo que o Google propõe com o Google Docs, Gmail e tantas outras aplicações. Assim, o computador seria simplesmente uma plataforma de acesso às aplicações, que estariam em uma grande nuvem – a Internet.
Vale lembrar, que como o termo não é nada novo, já existem vários sites que são praticamente sistemas operacionais on-line, além de muitos serviços que disponibilizam ferramentas fantásticas on-line. Exemplo recente da Adobe, que disponibilizou uma versão on-line do Photoshop.
O
Jornal da Globo fez uma reportagem tentando explicar o conceito e, ao visitar a sede do Google em Mountain View tornou-se a primeira equipe de TV sul-americana a conversar com Eric Schmidt – CEO do Google. Na conversa, Eric falou que o Google compra novas empresas na proporção de uma por semana e, ao ser perguntado sobre uma possível aquisição do Yahoo!, respondeu que não há planos de comprar gigantes, mas sim de pequenas empresas que oferecem serviços “revolucionários”.
Eric também “alfinetou” a Microsoft, falando que não tem medo da empresa de Bill Gates e que a empresa deve sofrer com a concorrência da “computação nas Nuvens” que deve crescer nos próximos anos e ir totalmente contra o conceito aplicado até hoje pela Microsoft. Segundo ele, o futuro está na internet, daí o interesse da Microsoft adquirir o Yahoo!.
Eric completou que o Google está trabalhando para esta “computação nas nuvens”, mostrando que a empresa tem interesse em disponibilizar cada vez mais informações e torná-las cada vez mais acessíveis, seguindo o lema da empresa e, lógico, ganhando mercado e fazendo
dinheiro com este público sedento por informações.

A ORIGEM DO BLUES


Blues
Informações gerais
Origens estilísticas
Negro spirituals, Canções de trabalho, folk
Contexto cultural
final do século XIX no sul dos Estados Unidos
Instrumentos típicos
guitarra, piano, harmônica, baixo, bateria, vocal, saxofone, Trompete, Trombone
Popularidade
generalizada desde o início do século XX.
Formas derivadas
Bluegrass, Jazz, Rhythm and blues, Rock and roll
Subgêneros
Boogie-woogie · Classic female blues · Country blues · Delta blues · Electric blues · Fife and drum blues · Jump blues · Piano blues
Gêneros de fusão
Blues rock · Jazz blues · Punk blues · Soul blues
Cenas regionais
African blues, British blues, Chicago blues, Detroit blues, Kansas City blues, Louisiana blues, Memphis blues, Piedmont blues, St. Louis blues, Swamp blues, Texas blues, Western blues
Outros tópicos
Músicos de blues, Blues scale
O blues é uma forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Nos Estados Unidos surgiu a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental. Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.
O blues tem exercido grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o jazz, rhythm and blues, rock and roll e música country, além de ska-rocksteady, soul music e influenciando também na música pop convencional e até na música clássica moderna.