quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ALGUMAS IDÉIAS DE VYGOTSKI


Li um resumo sobre o livro de Marta K. de Oliveira sobre Vygotski:

Para Vygotski a relação do aluno com o mundo não é direta, mas antes mediada por diversos simbolos presentes na cultura humana. Portanto não há um desenvolvimento pronto , embutido dentro das pessoas que as levarão ao aprendizado. É preciso a mediação , o contato com o outro, com o meio social para que haja o desenvolvimento.
Zona de Desenvolvimento proximal é um conceito muito impoortante dentro da obra do autor. Ela pode ser definida como a diferença entre o que a criança já sabe( desenvolvimento real) e o que a criança pode vir saber(potencial)
Outra contribuição vygotskiana de relevo foi a relação que estabelece entre pensamento e linguagem, desenvolvida no seu livro "Pensamento e Linguagem". Entre suas contribuições a esse tema destacam a formação de conceitos, ao qual dedica dois capítulos do referido livro, e a compreensão das funções mentais enquanto sistemas funcionais, sem localização específica no cérebro de grande plasticidade e dinâmica variando ao longo da história da humanidade e do desenvolvimento individual. Concepção essa que foi posteriormente bem desenvolvida e demonstrada do ponto de vista neuropsicológico por seu discípulo e colaborador A. R. Luria.

Como bom marxista que domina os princípios da lógica e dialética pós Hegelsíntese também pode ser encontrado largamente na sua obra. O autor define a síntese não apenas como a soma ou a justaposição de dois ou mais elementos, e sim como a emergência de um produto totalmente novo gerado a partir da interacção entre elementos anteriores. (1770-1831), o conceito de

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

EVITAR O DIVÓRCIO É POSSIVEL


Corrigir a expectativa de felicidade depositada sobre o outro é um dos passos para salvar seu casamento
Segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2009 a taxa de divórcios no Brasil se mostra cinco vezes maior do que em 1980. A instituição aponta a TV como um dos responsáveis por este crescimento espantoso, citando que os casais em telenovelas, quando passam por uma crise, optam pelo divórcio como solução. Mas será que se divorciar é mais fácil que salvar o casamento?
O autor do livro “Castelo de cartas” (Editora Mundo Cristão) defende a possibilidade de salvar um casamento, mesmo em situações extremas – até mesmo quando incluem violência doméstica. Gary Chapman, que é terapeuta e conselheiro matrimonial, identifica em seu livro as 10 questões que levam os casamentos ao fim: irresponsabilidade; excesso de trabalho; parceiros controladores; falta de comunicação; abuso verbal, físico e sexual; infidelidade; alcoolismo e drogas; depressão.
Promessa de felicidadeO psicanalista Ernesto Duvidovich, do
Centro de Estudos Psicanalíticos, que oferece atendimento a preços populares a quem não pode pagar, afirma que são muitos os motivos que levam os relacionamentos ao fim. Mas vê um principal: a promessa de felicidade. “Fazemos um contrato sem saber que um deve ao outro a felicidade. Você tem o encargo de fazer o outro feliz e vice-versa. Isso tende a frustrar as pessoas”.
Além do número de divórcios ter aumentado, Ernesto acredita que eles vão continuar a crescer. “Está ruim e vai piorar, pois o momento que a sociedade vive incentiva cada vez mais a individualidade e a cultura do narcisismo. As pessoas têm dificuldade de fazer renúncias. Negociam muito pouco. ‘Ou é do meu jeito ou é nada’”, exemplifica.
Não espere tudo do outroA independência da mulher também gerou conflitos, com a capacidade dela viver com mais autonomia, diz Ernesto. E isso mudou o modelo de casamento. “Para conseguir manter um casamento é preciso respeitar o outro. Admitir a autonomia. É preciso que cada um tenha seus próprios projetos, aceitar diferenças, fazer renuncias e negociar. E, fundamentalmente, não esperar tudo do outro”, diz ele.
A psicanalista Elizandra Souza diz que, com a mudança do pensamento e do comportamento feminino, o homem se sentiu perdido, pois não estava acostumado e nem esperava tanta mudança. E ela concorda que a forma de se relacionar está individualizada. “As pessoas se preocupam muito mais com si mesmas e com suas realizações do que com a construção de uma relação amorosa e familiar”.
Para ela, muitas vezes, os relacionamentos são constituídos para satisfazer uma necessidade individual, não com o intuito de construir algo. “Depois de esgotada a necessidade, o relacionamento acaba”, completa.
Mas dá para evitar o divórcio repensando seu comportamento. “Quando os dois realmente querem ter uma relação madura, precisam ter consciência de que terão que abrir mão de algumas necessidades individuais em favor do casal”, diz ela.
Fonte IG.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

PROCESSO SELETIVO PEB II -A ODISSÉIA


Mais uma vez estamos as voltas com a maratona de estudos. O professor nunca deixa de estudar, tem sempre que estar atualizado com as diversas tendências pedagógicas além de dominar sua disciplina específica.

Em pedagogia , a muito que se ler:


Paulo Freire - Pedagogia da autonomia onde o autor faz uma crítica ao neoliberalismo como um sistema altamente imobilizador, castrador de sonhos e aspirações e que reduz ao ser humano num ser para o consumo. Não há docência sem discência, professor e aluno se formam , há uma interação constante entre mestre e aprendiz e em meio a esta interação , ambos se transformam. Ensinar exige com que o professor respeite o aluno, respeite seus conhecimentos prévios, compreenda que o aluno tem uma grande bagagem que traz consigo, mesmo que em senso comum e cabe ao professor mediatizar esse encontro com a cultura, fazendo com que o educando transponha esse senso comum para uma teoria científica da realidade.

Há muitas exigências para ser um bom educador.É preciso que esse educador entenda que há sempre o inacabado que ele, professor, o aluno, o mundo, estão sempre a se construir e que essa construção é sempre coletiva .

É preciso que o professor queira bem o aluno. Fundamental o afeto que o professor deve ter em relação ao aprendiz.É preciso respeitar o ser do educando, ter ética.

É preciso lutar pelos direitos da categoria. Não aceitar transformar nosso ofício em um bico, mas valorizá-lo através das lutas e reivindicações por melhores salários e condições de trabalho.

Apreensão da realidade. Como professor tenho que me mover muito bem em meio a minha prática

Alegria e esperança - Envolvimento com a prática educativa , sabidamente política, moral, jamais deve deixar de ser feita sem alegria e esperança.

Convicção de que a mudança é possível. Apesar do discurso neoliberal do fim da história e de nos adaptarmos ao meio nada está acabado o mundo não é ele está sendo.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

POR QUE AS PESSOAS GRITAM?




Achei este texto muito legal e aproveitei para postar no meu blog.


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:“Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”– Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.“Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?” Questionou novamente o pensador.– Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouvisse, retrucou outro discípulo.E o mestre volta a perguntar:“Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.Então ele esclareceu:Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?Elas não gritam.Falam suavemente.E por quê?Porque seus corações estão muito perto.A distância entre elas é pequena.Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.Seus corações se entendem.É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.Por fim, o pensador conclui, dizendo:“Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.”

Autor

DIABETES


O diabetes atinge 11% dos brasileiros, mostra um estudo que traçou o perfil da doença no país e será apresentado hoje no congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em São Paulo.
Este é o levantamento mais recente sobre a prevalência da doença no Brasil --o último foi realizado pela Sociedade Brasileira de Diabetes em 1988 e a prevalência era de 7,6%.
A pesquisa ouviu 1.275 diabéticos, entre 18 e 75 anos, em 11.528 domicílios do país
Fonte - Folha Online