sábado, 22 de maio de 2010

ESTILO EMO

Este termo originalmente era utilizado para designar o estilo de música “emotional hardcore” dos anos 80 no cenário punk rock. No entanto, nenhuma banda mesmo aquelas que deram origem ao estilo, aceitam o rótulo de emo. Esta palavra é ambígua, pois pode ser utilizada tanto como um rótulo que agrega bandas que emergem do cenário undergroud, quanto para definir a cultura alternativa onde uma pessoa demonstra muita sensibilidade. O estilo emo se propagou pelo Brasil em 2003, sendo aderido em quase todo o país. Muitos jovens se identificam com a ideologia emo, outros apenas curtem a forma deles se vestirem. Assim como qualquer outro grupo social, os emos também são alvo de muito preconceito, principalmente pela parte conservadora da sociedade. Para uma pessoa mais velha ver um rapaz com cabelos mais longos, com a franja caída no rosto, um lápis preto nos olhos e unhas pintadas de preto é algo muito estranho e, na maioria das vezes por não conhecer é que nasce o preconceito. Pois a sociedade sempre impôs parâmetros a serem seguidos por todos, se alguém foge a regra, é considerada uma pessoa anormal, vista como o “mal” da sociedade. Mas, antes de tudo deve-se ter respeito pelo outro, cada um é livre para escolher ser e fazer o que achar melhor. Lembrando sempre que “Meus direitos começam onde terminam os seus...”. Do que eles gostam? O emo dá preferência a roupas pretas, podendo utilizar peças de tom claro, porém em sua maioria são tons escuros. Maquiam os olhos com lápis preto, usam franjas caídas no rosto. Curtem um estilo musical que engloba o som pesado do punk rock com letras que falam do sentimento, emoções, etc., um bom exemplo são as bandas NXZero, Simple Plan, Blink 182, entre outras.
Por Eliene Percília- Brasil Escola

Um comentário:

Alan Tykhé disse...

De fato acontece o preconceito em tudo aquilo que se diferencia do "comum", do dominante. Em ambos os casos penso que é uma forma de "criar" uma identidade, no caso dos adolescentes ao se agruparem - "eu sou isso" - e no caso dos preconceituosos - "eu não sou isso". A "identidade" é limitada a isso, a caracterização e a descaracterização. Cada um está no seu direito de do "ser e do não-ser", desde que não discrimine e nem ridicularize o outro, ou seja, o "não-eu".

“As pessoas tem direito a serem iguais sempre que a diferença as tornar inferiores; contudo, tem também direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades”. (Boaventura de Souza)

Belo texto!
Abraço