terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A FIGUEIRA ESTÉRIL


Lucas 13.6 nos fala da figueira que mesmo plantada num terreno especial, com cuidados especiais, ainda assim não dava frutos. Seu dono, cansado de esperar chega ao responsável pelo trato das árvores, e lhe diz para cortar a figueira.
O jardineiro então argumenta que o dono da figueira tivesse mais um pouco de paciência que ele iria regar e adubar aquela figueira de novo e que se assim mesmo ela não desse frutos então ele mesmo a cortaria.
É interessante perceber que a visão do dono e do jardineiro são diferentes.
Aquele que manda quer resultados, quer ver os frutos, mas quem cuida tem um sentimento diferente que vai além de resultados, ele valoriza também os processos.
Temos uma visão muitas vezes padronizada da vida, das pessoas, de tudo que nos rodeia. Fomos condicionados a enxergar a tudo como uma grande produção em série, onde cada produto é similar ao outro.
Mas hoje sabemos através dos avanços da tecnologia e principalmente da psicologia, que somos unns diferentes dos outros, que a Natureza é dona de uma imensa diversidade.
Para cada peixe que eu me proponho a pescar tenho de usar iscas, linhas, chumbadas diferentes.

Para cada espécie de semente um terreno diferente, um novo adubo, uma forma diversa de tratamento.

Com poessoas não é diferente. Cada uma reage de modo diverso da outra. O que funciona com uma não funciona com outra. É a multiforme criação de Deus. E isso é belo, pois demonstra a inteligência divina no momento da criação.

Fácil quando algo nos aborrece é cortar, é estirpar é desistir. O grande desafio é buscar estratégias diferentes, novas abordagens, uma nova forma de ver e encarar a vida.


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