terça-feira, 6 de setembro de 2011

PESSOAS DO SÉCULO 21....


Um belo texto que nos leva a refletir sobre os valores da sociedade do futuro, que todos nós temos o dever de participar e construir.

"Bem-vindo a este espaço questionador, em que falaremos sobre o mundo com seus modelos organizacionais do século 19, companhias do século 20, educação do século 14 e nós, pessoas, do século 21. Vamos falar sobre esse hiato de séculos e as dualidades, ambiguidades e ambivalências do mundo corporativo. Fala-se uma coisa e pratica-se outra?

Vamos falar sobre o dilema da colaboração versus competição, sobre como gerar riquezas a partir da sabedoria das multidões, crowdsourcing. Como entender a participação sem a questão monetária envolvida, como aprender com as críticas e com os ciclos econômicos cada dia mais curtos? Será que as empresas desmontarão hierarquias, combaterão os egos e colocarão jovens em seus conselhos?

Será que deixarão de incentivar o pensamento linear, cartesiano, binário e o individualismo e passarão a adotar o mantra "Você é o que você compartilha?". Qual é o espírito do nosso tempo? Vivemos tempos de colisão ou de convergência? Nosso sistema da ditadura do Excel, das metas trimestrais, da eficiência a qualquer custo acabará em no máximo uma década, profetizou um executivo global na ponte aérea.

À procura de alternativas para esse modelo, países calculam a FIB (Felicidade Interna Bruta), a federação patronal das empresas do comércio cria o "Conselho de Economia Criativa" e as empresas passam a calcular "Índices de Inovação e Criatividade". No site do Fórum Econômico Mundial existem mais de 1 240 discussões abertas sobre o mundo em rede.

Um historiador no futuro dirá que, nestes anos em que vivemos, construímos algo que não se chamará capitalismo — uma nova economia — com pilares na inovação digital, mídias sociais, criatividade e generosidade? Nos países do Oriente Médio, estamos vendo a primeira revolução sem líderes da história da humanidade.

Pessoas como o artesão Hélio Leite, que declara no YouTube que "fazer o que a gente não gosta é o pior desemprego do mundo". O espírito do nosso tempo é a magnificência de fazer coisas que mudam o mundo! É a era das grandes verdades, da transparência radical, da inteligência universal, do livre arbítrio, da autoridade moral, das ideias transformadoras e da ciência dentro da espiritualidade. Boa viagem e não use velhos mapas para descobrir novas terras."

Fonte : Você S/A

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