Em uma dessas cartas, Alice descreve uma brincadeira de infância, dessas de Natal ou de Páscoa, onde as crianças recebiam um longo fio, cheio de nós, amarrados em árvores, pedras e arames. A tarefa de cada criança era a de ir desatando esses nós, um por um, até chegar ao fim da trilha desse fio de Ariadne (tema recorrente desse blog nesses últimos tempos). No final desse fio, havia um presente. A autora fez uma alusão à essa brincadeira como uma metáfora da própria vida: vamos seguindo o caminho, geralmente escrito em linhas tortas e nem sempre certo, temos que desatar milhares de nós em todo o percurso. Diz o Dalai Lama que a vida é uma sequência de ciclos de problemas, acabou um, lá vamos para o próximo e quem sou eu para discordar. Procuramos desatar nó por nó, alguns melhor, outros ficam pelo caminho. O presente final, qual será?
Esse pequeno trecho retirei do Blog do Doutor Marco Spinelli, que tem assuntos muito interessantes voltados a psicologia analítica.
A pergunta final é inquietante. Depois de tantas lutas, tantas idas e vindas, tanto sofrimento e também alegrias, quantos nós desatados o que nos reserva a existência....
Para nós que cremos em Deus, que temos fé que tudo que existe tem um Criador a resposta é clara.
Jesus ensinou aos seus discípulos que Ele iria embora para o Pai mas que nos prepararia lugar nas mansões celestiais. Nosso destino é uma vida eterna com Deus, certos de que fizemos o melhor e agora o melhor está preparado para nós.
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