Muito profundo o texto de Mário Quintana. Nele o poeta faz
uma analogia belíssima sobre o laço. Compara –o a leveza nas relações. Um laço
em um presente , enrosca, é leve, se desfaz com facilidade, seu traumas, sem
rusgas.....
Um laço não aperta, é elegante, é belo é suave...
E quando a gente puxa esse laço no cabelo, no vestido, no
presente? Vai escorregando devagarzinho, mansamente se desmanchando.
Por isso é que se diz laço afetivo, laços de amizade. E
também é este o motivo que quando alguém briga se diz .... romperam-se os
laços. E assim saem as duas partes do conflito, inteiras, como o desfazer de um
laço, suaves....
Seria tão bom se pudéssemos chegar nesse nível de
relacionamento onde a amizade, o amor, não escravizassem, não subjugasse o
outro a satisfação de meus desejos, mas num ambiente de respeito e compreensão
se buscasse a realização da pessoa amada
Talvez muitas amizades sejam desfeitas pelos ventos da
díscórdia, de contratempos, mas isso não quer dizer que iremos desmerecer o
outro que por tanto tempo admiramos. Antes, louvemos a Deus pela sua vida e
pelos bons momentos que partilhamos como amigos.
Quem ama respeita o outro, não interfere em suas escolhas.
Pode opinar , sugerir, mas sempre vai respeitar o desejo da pessoa amada.
Não sufoque quem você ama, não queira escolher por ela,
permita-lhe a liberdade de ela ser quem ela é. Não deixe que os laços se
transformem em nós!!!
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