Cem dias entre o céu e o mar foi um dos únicos livros que li sobre Amir
Klink.
Foi me indicado por uma professora quando ainda cursava a
disciplina de História na Universidade de Sorocaba. Naqueles tempos andava
ansioso demais, com muitos sonhos, muitas idéias, mas com pouco ou nenhum foco e planejamento. Então essa
professora de psicologia da educação me indicou o livro.
Confesso que me surpreendi. As viagens de Amir eram muito
bem planejadas , seu barco o Parati era minuciosamente preparado para a viagem.
Se pensava em tudo!!!
Cem dias entre o céu e o mar conta a história da travessia
de quase 7000 mil quilômetros que fez entre o porto de Luderitz na Africa até o Porto da Espera em
Salvador Foi sua primeira travessia no Atlântico Sul em 1984, em um barco a remo.
Nada de novidades. A travessia já havia sido feita por
vários outros navegadores, inclusive portugueses, também o barco a remo não
era novidade. Outros navegadores já haviam colocado isso em prática. Mas
a mágica de viver a própria experiência de enfrentar o desafio, de crescer
como ser humano com certeza é única.
No relato da viagem Amir nos leva numa aventura poética a
conviver com os objetos do barco, com os peixes com as baleias. Ficamos junto
com ele presos a geleiras e açoitados por correntes marítimas.
Nesses momentos não adianta a ansiedade, não adianta a
pressa. Somente vale sentar-se no barco e ver a beleza das ondas e a maravilha
de um céu estrelado.
Em nossa vida não é diferente. Existem momentos em que
ficamos ” atolados” presos em problemas e situações. Nesses momentos não adianta a ansiedade, não valem as
preocupações. Precisamos parar e deixar
as mãos de Deus, ou a Vida soprar seu vento para nos tirar dos enroscos desse
grande oceano da existência!!!
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