sábado, 5 de abril de 2014

NÃO É UM CAMINHO NOVO! É UMA NOVA MANEIRA DE CAMINHAR!








Talvez muitos torçam o nariz ao ouvirem o nome de Karl Marx. O filósofo foi o criador de uma teoria revolucionária que abalou o século XX , e  apesar de estar desacreditada na atualidade, ainda é fonte muito inspiradora em alguns assuntos.
Quero me ater a uma frase do pensador: " Os filósofos tem se prestado a interpretar o mundo. Mas nós não queremos interpretar. Nós queremos transformar!
Em todos os tempos, nas mais diversas sociedades e culturas temos esse vício enraizado no comportamento humano: A facilidade em descobrir o problema, em diagnosticar os males que afligem a humanidade. 
Nas redes sociais, isso tem se tornado comum. Pessoas, das mais diversas ideologias fazem comentários cada vez mais ácidos sobre governos, políticos, sobre os problemas do mundo.
Parece que temos um mapa conceitual muito claro das mazelas que nos afligem.
O dia a dia não se foge a essa regra. Temos sempre  argucia em perceber o que está errado, e fazemos questão de deixar bem claro a todos que compõem nosso círculo de amizades, a nossos vizinhos, que esse mundo está perdido.
Mas , apesar de termos essa radiografia completa dos problemas da humanidade, há muitos séculos, continuamos hoje, com os mesmos problemas, revestidos sob outras roupagens.
Como sair dessa letargia conceitual, como realmente fazer girar a roda das transformações?
Penso que, se cada um de nós com esse mapa conceitual nas mãos, em sua área de atuação e influência , buscar soluções, criar estratégias para resolver os problemas, ao invés de simplesmente diagnosticá-los, iniciaremos uma grande revolução na sociedade.
O foco atual das pessoas  está no problema. Precisamos visualizar as soluções, inventar e reinventar nossas atitudes, fazer realmente mais com menos. Edward De Bono idealizou uma proposta de ação chamada pensamento lateral.
O pensamento lateral nada mais é do que focar a solução. No pensamento tradicional cavamos um buraco, buscando a solução usual, a que todos já tentaram. Cavando, não encontro, e assim cavo mais fundo.... e o buraco vai aumentando...... mas e se eu parar de cavar cada vez mais fundo, e cavar para os lados? E se eu parar de cavar esse buraco e inventar outro método ? 
Cada um de nós, ao invés de chover no molhado, de enxugar gelo, repetindo os mesmos chavões de corrupção, de falta de ética, de hipocrisia, de imoralismo, de perdição do mundo, criássemos um novo modo de agir, no lugar onde estamos e  atuamos, se ao observarmos uma situação problemática, deixássemos de simplesmente diagnosticá-la, mas atuássemos sobre ela para a transformar..... "Não se trata de um novo caminho. É UMA NOVA MANEIRA DE CAMINHAR"!!(frase de Thiago de Melo)