quarta-feira, 25 de junho de 2008

AQUECIMENTO GLOBAL - HÁ CONTROVÉRSIAS.


Pesquisadores já alertavam havia várias décadas que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. As previsões, contudo, diziam que os efeitos só surgiriam daqui a mais trinta ou quarenta anos. Sinais recentes, como ondas de calor inéditas e furacões avassaladores, mostram que a catástrofe causada pelo aquecimento global já teve início. E o pior: a ciência não sabe como reverter esses trágicos sintomas. A saída para a geração que quase destruiu a sua espaçonave Terra é adaptar-se a secas, furacões, cheias e incêndios florestais.
Há alguns anos atrás, as pesquisas sobre aquecimento global se dedicavam apenas a coletar as pistas e sinais do fenômeno, buscando comprovar sua existência - e a gravidade do problema - às autoridades e aos grandes poluidores. Agora, porém, os cientistas não precisam mais se debruçar sobre esse tipo de pesquisa - com claras transformações no clima e a admissão de todos de que aquecimento global já é um fato, a hora é de procurar soluções para amenizar o impacto do fenômeno. Kioto é o começo, mas o caminho é muito longo. E a corrida da ciência é contra o tempo.
Acreditava-se que a maior massa de gelo no planeta - a Antártida oriental - estivesse aumentando. Faz dois meses, um novo estudo pormenorizado mostrou indícios de que ela também pode estar começando a derreter. O sistema do clima geral é formado pelos padrões planetários dos ventos e das correntes marítimas, que redistribuem o calor dos trópicos para os pólos

No entanto , apesar de alguns cientistas não contestarem o aquecimento global divergem quanto ao que vai ocorrer de fato. Reportagem veiculada na Revista Veja, páginas amarelas de 11.06.2.008 edição 2064 diz o seguinte" climatologista Patrick Michaels, da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, é o mais conhecido entre os chamados céticos do aquecimento global. A qualificação é paradoxal, pois ele colaborou com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e não contesta os princípios científicos que sustentam a advertência, feita pela conferência da ONU, sobre o aumento nas emissões de gases do efeito estufa. A diferença é que, ao contrário do IPCC, ele não vê nada de catastrófico nas mudanças climáticas. Pesquisador do Instituto Cato, em Washington, Michaels dedica-se a palestras e a escrever artigos contra o que considera uma visão apocalíptica da climatologia. Ele argumenta que o fato de suas pesquisas contarem com o apoio de indústrias de energia reforça a credibilidade de seus artigos, pois faz com que sejam examinados com maior rigor por seus críticos. O cientista, que recentemente participou do seminário internacional "Aquecimento global – O dilema político e econômico", promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e pelo Ibmec, em São Paulo, concedeu a seguinte entrevista a VEJA(Leia entrevista completa na Revista Veja On line edições anteriores.)

Um comentário:

Anônimo disse...

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