Eu, particularmente nunca gostei de Matemática. Sei que é
uma matéria fundamental para qualquer pessoa que quer se dar bem na vida. Mas a
verdade é que fui de um tempo onde quem ensinava matemática não sabia “
dourar a pílula”, ou seja o ensino da
matéria era muito maçante.
Dizem que Matemática é uma ciência exata, que os números não
mentem. Podemos confiar nos números , desde que sejam usados por pessoas
competentes e de confiança. Sabemos que apesar dos mesmos não mentirem, eles
podem ser maquiados e manipulados. É preciso, pois cuidado.
Com esse argumento, inicio essa reflexão. Não tenho intuito
aqui de discutir política, de ser partidário desta ou daquela ideologia, esse
espaço não tem esse propósito.
O Brasil melhorou muito nesses últimos dez anos Diminuiu a
diferença entre ricos e pobres, apesar da desigualdade social ainda ser um
grande problema, avançou pouco na educação, distribuiu mais rendas com programas sociais como o
Bolsa Família, manteve a inflação em patamares aceitáveis, melhorou sua
economia num nível macro, e conseguiu se livrar das garras do FMI> São
grandes mudanças sim, apesar de ainda termos muita lição de casa para fazer.
A população está tendo mais acesso a bens , que antes era
prívilégio de poucos.
Linha telefônica , celulares, televisão 42
polegadas, televisão a cabo, internet, tudo está mais acessível.
O caminho está certo, mas é preciso mudanças. É preciso mais
investimento em educação, segurança , saúde, setores fundamentais de um país.
Mas a luta não é fácil. Vivemos numa linha tenûe entre
avanços e retrocessos. Temos uma elite acostumada a ganhar, intelectuais que
acreditam que entendem tudo de Brasil, tecnocratas que vivem em escritórios
moldando a economia do país, sem saber o que realmente é a economia da vida
diária, a economia que move as pessoas em seu dia a dia.
Retrocessos podem acontecer. Temos assistido as crises por
que passam Espanha, Grécia e outros países europeus. O receituário do FMI para eles é o corte em investimentos sociais, é o arrocho salarial, é sempre
dividir socialmente o que foi produzido individualmente. Socializam as perdas
mas não os lucros. Na última crise assistimos estarrecidos o que os governos fizeram para salvar bancos.
Trilhões de dólares foram liberados em alguns dias para salvar empresários,
banqueiros e investidores que por ganância geraram a crise. E o saldo cai nos
ombros dos trabalhadores.
Precisamos criar uma consciência de buscarmos a verdade, de
garimpar os números, de comparar gestões, governos.... Precisamos apoiar aquilo
que dá certo, que é o melhor para todos. Fugir desse espírito
individualista “ estando bom para mim
que se dane o resto”, investir na política do “ganha a ganha”. Quando todos
ganham, todos vivem melhor!!!
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