Nos tempos antigos navegar era um ato de muita coragem. No
início os barcos eram feitos de madeira, frágeis, não havia muitas técnicas de
navegação. Era tudo muito improvisado.
Mas era preciso navegar, era fundamental descobrir novas
terras e principalmente comercializar os produtos com outros povos.
O mar sempre foi um desafio para o homem. Imenso,
desconhecido,.
Quantas embarcações não foram pegas em tremendas
tempestades, sucumbindo a fúria das águas. Mas existiam outros desafios
maiores. Aparentemente tudo estava bem e tranquilo, quando de repente o casco
do barco batia em algo e afundava.
Pedras , submersas, invisíveis aos olhos humanos teimavam em
impedir o objetivo dos navegantes.
Então homens experientes e perspicazes resolveram construir
grandes faróis no meio do oceano.
O objetivo desses faróis era , nas tempestades, prover uma
luz, uma referência para que os navegantes não afundassem com suas embarcações.
Assim o farol salvou muitas vidas, guiou os homens a seu
objetivo, ao porto, abriu-lhes a visão para perceber pedras antes escondidas
pela escuridão da noite e assim evitar o desastre.
O farol era uma luz na escuridão, uma luz na imensidão do
nada, que salvava vidas.
Nosso mundo pode ser comparado a um grande mar, desconhecido
para muitos navegantes desprevenidos, nossos jovens nossas crianças e muitos
espíritos ingênuos que existem nessa caminhada.
Há muitas idéias, há muitas teorias, cada um tem uma visão
de mundo própria, a mídia e sistemas diversos criam uma ideologia que assegure
a eles o domínio das massas.
Assim precisamos de pessoas, de espíritos que sejam como os
faróis.
Precisamos de homens e mulheres que sejam exemplo de vida,
de conduta de caráter
Pessoas que iluminem o caminho para as gerações que estão
chegando. Precisamos de bons modelos, pessoas comprometidas com a diversidade
cultural, com o respeito as diferenças, com a tolerância, com a paz.
Precisamos de líderes que realmente pratiquem a
sustentabilidade, que ensinem as pessoas a viver num Planeta que precisa de ajuda, de cooperação, de
espiritualidade.
Precisamos de faróis que indiquem o porto, a chegada. Muitos
são os faróis que temos hoje em dia que indicam a si próprios, que querem que
os homens vejam a sua luz. O farol precisa indicar o porto não a si mesmo.
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